Em que meses deve o teu cão usar a coleira antiparasitária?

O uso da coleira antiparasitária não deve basear-se apenas na intuição, mas sim em compreender quando os parasitas estão mais ativos na tua região. A atividade de pulgas, carraças, mosquitos e flebótomos varia consoante a estação, a temperatura e a humidade ambiental. Embora em climas quentes o risco seja praticamente constante, em muitas zonas existem picos sazonais que exigem proteção reforçada.

Conhecer os meses-chave para colocar ou renovar a coleira é fundamental para que o cão esteja protegido antes do início da atividade parasitária, evitando assim contágios ou infestações.

Ver coleiras antiparasitárias mais vendidas na Amazon
Calendário de uso da coleira antiparasitária

Fatores que determinam quando colocar a coleira antiparasitária

Não existe uma data única válida para todas as regiões, já que a atividade parasitária depende de vários fatores:

  • Clima: temperaturas amenas e alta humidade favorecem a proliferação de parasitas.
  • Estação: a primavera e o verão são picos de atividade, mas em climas quentes a proteção deve manter-se todo o ano.
  • Duração da coleira: existem modelos que protegem 4, 6 ou 8 meses, o que influencia o planeamento da sua colocação.
  • Tipo de parasita predominante: o calendário pode variar se o objetivo principal for prevenir pulgas, carraças ou flebótomos transmissores de leishmaniose.

Calendário recomendado segundo a estação do ano

De forma geral, em climas temperados da Península Ibérica, este é o calendário recomendado:

  1. Primavera (março-maio): colocar a coleira no início de março para que esteja ativa quando começa a época de parasitas.
  2. Verão (junho-agosto): manter a proteção, já que é a época de maior risco, especialmente contra pulgas, carraças e flebótomos.
  3. Outono (setembro-novembro): em zonas quentes, continuar com proteção ativa até novembro para evitar infestações tardias.
  4. Inverno (dezembro-fevereiro): em regiões frias, o risco é menor, mas em áreas costeiras ou quentes recomenda-se proteção contínua.

Em regiões com invernos suaves, como o Mediterrâneo, o mais seguro é usar coleira antiparasitária durante todo o ano.

Meses recomendados para usar coleira antiparasitária
Dicas para planear a troca da coleira antiparasitária por meses

Dicas para planear a troca da coleira segundo o mês

Planear bem a troca da coleira é essencial para não haver períodos sem proteção. Aqui tens algumas recomendações:

  • Coloca a coleira 7-10 dias antes do início previsto da temporada de parasitas na tua região.
  • Se usares uma coleira de 6 meses, planeia duas trocas ao ano: março e setembro.
  • Se usares uma coleira de 8 meses, uma troca anual no início de março cobre todo o ciclo de risco.
  • Em zonas quentes ou húmidas, mantém a coleira durante todo o ano e troca-a ao fim da sua duração.
  • Anota num calendário a data de colocação para não esquecer a substituição.

Com uma boa organização, evitarás períodos vulneráveis em que o cão poderia ficar exposto.

Perguntas frequentes sobre quando usar coleiras antiparasitárias

Em que mês devo colocar a coleira antiparasitária?

Em climas temperados, o ideal é colocá-la no início de março para cobrir toda a temporada de primavera e verão. Se a tua região é quente ou húmida, recomenda-se mantê-la o ano inteiro.

É necessária no inverno?

Em zonas frias, o risco no inverno é baixo e alguns donos optam por retirá-la. No entanto, em áreas costeiras ou do sul, onde os parasitas continuam ativos, é recomendável mantê-la.

Pode ser usada o ano inteiro?

Sim, especialmente em regiões de clima ameno ou quente. Isso garante que não haja períodos sem proteção.

Quando colocar a coleira para prevenir a leishmaniose?

O flebótomo, transmissor da leishmaniose, é mais ativo entre maio e outubro. Recomenda-se colocá-la no fim de abril ou início de maio para garantir eficácia desde o começo.

O que acontece se colocar a coleira tarde?

Se a colocares depois do início da atividade parasitária, o cão pode ter ficado exposto e, no caso da leishmaniose ou da doença de Lyme, o contágio pode já ter ocorrido.

Devo combinar a coleira com outros métodos?

Em zonas de alto risco, é recomendável combiná-la com pipetas ou sprays repelentes sob supervisão veterinária para reforçar a proteção.