Melhor coleira antiparasitária para a leishmaniose canina
A leishmaniose canina é uma doença grave transmitida pelo flebótomo, um pequeno mosquito presente em grande parte de Portugal e do sul da Europa, sobretudo em zonas quentes e húmidas. Preveni-la é fundamental, já que não existe uma cura definitiva e pode colocar em risco a vida do nosso cão.
Um dos métodos mais eficazes para reduzir o risco de contágio é o uso de uma coleira antiparasitária específica contra flebótomos. Estas coleiras libertam princípios ativos que repelem e, em alguns casos, eliminam o inseto antes que possa transmitir a doença. Neste guia explicamos quais são os modelos mais recomendados do mercado, como utilizá-los corretamente e quais erros evitar para garantir a máxima proteção.
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Como ajuda uma coleira antiparasitária a prevenir a leishmaniose?
A leishmaniose transmite-se quando um flebótomo infetado pica um cão, injetando o parasita Leishmania infantum. As coleiras antiparasitárias destinadas a esta prevenção contêm princípios ativos como a deltrametrina, que atua como repelente altamente eficaz contra estes insetos.
O mecanismo é simples mas potente: a coleira liberta o princípio ativo de forma constante, que se distribui pela pele e pelo do cão. Isto cria uma barreira protetora que afasta o flebótomo antes que ele consiga picar, reduzindo drasticamente as probabilidades de contágio. Embora nenhum método ofereça 100% de proteção, estudos demonstraram que as coleiras de qualidade podem reduzir o risco até 90% se forem utilizadas corretamente e de forma contínua durante os meses de atividade do inseto.
Fatores-chave para escolher a melhor coleira contra a leishmaniose
Nem todas as coleiras antiparasitárias são igualmente eficazes contra o flebótomo. Antes de comprar, considera estes pontos:
- Princípio ativo: a deltrametrina é a mais recomendada para a prevenção da leishmaniose.
- Duração da proteção: alguns modelos oferecem 4 meses de proteção, outros até 8 meses. Quanto maior a duração, mais cómodo e seguro será para o cão.
- Resistência à água: essencial se o cão se banha ou vive em zonas húmidas.
- Tamanho e ajuste: deve adaptar-se perfeitamente ao pescoço para que o princípio ativo se distribua de forma uniforme.
- Homologação: garante que o produto seja aprovado por autoridades de saúde animal.


Melhores coleiras antiparasitárias contra a leishmaniose
Estes são alguns dos modelos mais eficazes e recomendados por veterinários para a prevenção da leishmaniose canina:
1. Scalibor
Contém deltrametrina e oferece até 6 meses de proteção contra flebótomos, carraças e mosquitos. É resistente à água e muito utilizado em zonas endémicas de leishmaniose.
2. Seresto
Combina imidacloprida e flumetrina. Embora a sua ação principal seja contra pulgas e carraças, estudos demonstraram algum efeito repelente contra flebótomos, podendo ser uma alternativa em zonas de risco moderado.
3. Outras coleiras com deltrametrina
Algumas marcas menos conhecidas também oferecem modelos com deltrametrina, mas é importante garantir que possuam autorização sanitária e provas de eficácia.
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Dicas para maximizar a proteção
Uma coleira antiparasitária para a leishmaniose é eficaz por si só, mas a sua proteção multiplica-se se for usada corretamente e combinada com outras medidas preventivas. Não basta colocá-la e esquecer; é preciso garantir que está bem ajustada, em bom estado e que se complementa com hábitos que reduzam a exposição ao flebótomo.
- Coloca-a 1-2 semanas antes da época dos parasitas: isto assegura que o princípio ativo se distribua completamente pela pele do cão antes do primeiro contacto com o flebótomo.
- Ajusta corretamente a coleira: deve permitir passar dois dedos entre a coleira e o pescoço para ser confortável, mas suficientemente ajustada para garantir o contacto eficaz.
- Mantém a coleira sempre colocada: retirá-la, mesmo por algumas horas, pode deixar o cão vulnerável.
- Evita banhos frequentes com champô: a água não a inativa, mas o uso repetido de champôs pode reduzir a duração da proteção.
- Combina com outras medidas: em zonas de alto risco, acrescenta a vacinação e evita passeios ao amanhecer ou entardecer em áreas húmidas.
Seguir estas recomendações melhora não só a eficácia da coleira, mas também cria uma barreira protetora mais sólida para o teu cão, especialmente em zonas endémicas.
Erros comuns ao usar uma coleira antiparasitária contra a leishmaniose
Mesmo a melhor coleira antiparasitária perde grande parte da sua eficácia se forem cometidos certos erros. A maioria destes erros acontece por desconhecimento, mas pode comprometer seriamente a proteção do cão.
- Colocá-la demasiado tarde: se a colocares quando a época dos flebótomos já começou, o princípio ativo não terá tempo de se distribuir corretamente.
- Retirá-la para o banho e esquecer de a voltar a colocar: um descuido que deixa o cão exposto em momentos críticos.
- Usar uma coleira caducada ou deteriorada: produtos em mau estado não libertam a dose correta de princípio ativo.
- Comprar imitações ou produtos sem certificação: podem conter substâncias ineficazes ou até nocivas.
- Não ajustar corretamente: demasiado solta reduz a eficácia, demasiado apertada causa desconforto.
Evitar estes erros é tão importante como escolher um bom modelo. Uma coleira autêntica, bem colocada e usada durante todo o período de risco é um dos melhores investimentos na saúde do teu cão.
Perguntas frequentes sobre coleiras antiparasitárias para a leishmaniose
Qual é a melhor coleira contra a leishmaniose?
A mais recomendada pelos veterinários é a coleira Scalibor, que contém deltrametrina e oferece até 6 meses de proteção eficaz contra o flebótomo, além de atuar contra carraças e mosquitos.
A coleira protege a 100%?
Não existe proteção total. No entanto, uma coleira de qualidade, usada de forma contínua durante toda a época, pode reduzir o risco de contágio até 90%, especialmente se combinada com outras medidas preventivas como a vacinação e a redução da exposição em horários críticos.
Quando devo colocar a coleira?
Recomenda-se colocá-la pelo menos 2 semanas antes do início da época de atividade do flebótomo, para que o princípio ativo se distribua corretamente e o cão esteja protegido desde o primeiro dia de risco.
Posso usar a coleira junto com a vacina contra a leishmaniose?
Sim. Aliás, em zonas de alto risco recomenda-se combinar ambos os métodos, já que a vacina reduz a gravidade da doença e a coleira diminui a probabilidade de contágio. Usar apenas um dos métodos reduz a proteção.
O que acontece se o meu cão se molhar com a coleira?
Coleiras como a Scalibor são resistentes à água, pelo que um banho ocasional ou a chuva não afetam a sua eficácia. No entanto, banhos frequentes com champô ou em piscinas com cloro podem reduzir a duração da proteção.
Posso usar a coleira em cachorros?
No caso da Scalibor, está indicada para cachorros a partir das 7 semanas de idade. É sempre aconselhável consultar o veterinário antes da primeira aplicação, especialmente se o cachorro for muito jovem ou tiver problemas de saúde.
Existem coleiras naturais que protegem contra a leishmaniose?
As coleiras naturais com citronela ou lavanda podem repelir alguns insetos, mas não têm eficácia comprovada contra o flebótomo transmissor da leishmaniose, pelo que não devem ser usadas como única medida de proteção.